segunda-feira, 4 de maio de 2009

Maria Alice em Palmas




Florais da Amazônia e desenvolvimento mediúnico




TRAJETÓRIA DE MARIA ALICE CAMPOS FREIRE NA CURA COM AS PLANTAS
Nasceu em 1953 no Rio de Janeiro. Uma importante cura recebida das plantas à tenra infância, marcou seu interesse sempre crescente pelas ervas medicinais. Profissionalizou-se na área de educação, tendo trabalhado com projetos populares, atendendo comunidades carentes. Nesta trajetória, deparou-se constantemente com a precariedade das condições de saúde dessas populações, o que foi gerando nela a vontade de colocar seus conhecimentos de educação à serviço da saúde e da cura.
Foi em 1977-79, na Guiné-Bissau, onde esteve lotada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, que aconteceu o início dessa realização. Aí esteve envolvida, enquanto educadora, em recenseamentos e programas de atendimento à saúde e teve a oportunidade de constatar que a medicina tradicional, não conseguindo fazer face ao desafio das epidemias e doenças, acabava sempre recorrendo aos curadores populares, erveiros, raizeiros e rezadores. Desde então, vem se dedicando ao resgate do saber popular sobre as plantas e processos naturais de cura. No Rio de Janeiro realizou projetos de educação-saúde em algumas favelas: Morro São João (1982-83), Morro do Encontro (1983-84), criando farmácias vivas (jardins medicinais), cartilhas sobre a saúde do povo, etc. Neste processo encontrou-se também com um poderoso remédio do povo: a fé. Partiu daí para firmar a sua própria fé, afastando-se da cidade e indo buscar na natureza (das montanhas à floresta amazônica) o mistério da cura pelas plantas. Em Galdinópolis, Nova Friburgo (85-86) realizou pesquisa sobre ervas e remédios da mata atlântica e dedicou-se ao atendimento de pessoas e prática de tratamento com as plantas psicoativas na busca de uma cura pessoal. Em Visconde de Mauá, Rio de Janeiro (1987-88) tornou-se co-responsável pelo herbário "Flor da Águas", incluindo cultivo, colheita, secagem e manipulação de remédios. Aí também trabalhou em equipes com médicos homeopatas e fitoterapeutas, em atendimentos e curas de pacientes com enfermidades de natureza física e mental.
Quando chegou ao Mapiá, em 1989, ela já era uma pesquisadora do poder medicinal das plantas. Hoje, os frutos do trabalho de Maria Alice falam por si mesmos: o Centro Medicina da Floresta, a Santa Casa Padrinho Manoel Corrente e, mais recentemente, o livro "Florais da Amazônia", em co-autoria com Isabel Barsé




Ela estará presento no " Moviemnto pela vida", apresentando aos tocantinenses os florais da amazônia, além de participar junto com a irmandade do Céu do Cerrado de um trabalho de desenvolvimento mediúnico e da comemoração de Santo Antônio(13/06).

Nenhum comentário: