quinta-feira, 18 de março de 2010

Visita ao Mapiá

Em dezembro de 2009, uma comitiva formada por seis irmãos da igreja Céu do Cerrado partiu da região do planalto central do Brasil, em direção ao Céu do Mapiá na Floresta Amazônica, em mais uma missão de estudo e amor a nossa doutrina. Os irmãos viajaram mais de 2.500 km entre céu terra e água para conhecer ou revisitar a “Meca” dos adeptos do Santo Daime.

O clima de irmandade e união se intensifica já em Boca do Acre, cidade à beira do rio Purus de onde se parte de canoa ou voadeira para o Mapiá. Ali daimistas de todo o país e de outras partes do mundo se reúnem no Hotel Floresta, hospedagem oficial e local onde é possível se obter o suporte logístico necessário para seguir viagem. Esse primeiro momento foi entusiasmante para nós, pois além de outros irmãos queridos nos encontramos com o Padrinho Valdete que nos cumprimentou muito amistosamente.

Dalí, foram dois dias de canoa pelo rio Purus e Igarapé Mapiá, parando para dormir na “Fazenda”, conhecido ponto de “pouso” para os viajantes.

A chegada à Vila Céu do Mapiá é emocionante! Dobramos uma curva do Igarapé e nos deparamos com uma majestosa ponte e o porto central da Vila onde há grande circulação de pessoas, e muitas crianças brincando e se “esbaldando” naquela deliciosa água.

Quem primeiro nos recepcionou e acolheu foram os padrinhos da nossa igreja Roberto e Albertina Corrente, cujo amor e dedicação verdadeiros é impossível de se esquecer e é exemplo para todos. Logo em seguida, tivemos a oportunidade de entrar numa boa rotina de trabalho material e espiritual, a partir da qual nos entrosaríamos no local e realizaríamos nossos estudos com toda a irmandade. Um belo dia, antes de partirmos para a Igreja –que também é um espetáculo a parte- perguntei à Madrinha Albertina como nós poderíamos representá-los bem nos hinários que se seguiam e, a despeito de todas as exigências grandiosas possíveis de se imaginar e se desejar, a nossa amada madrinha me respondeu muito sabiamente que ao final do trabalho gostaria de nos ver cantando alegres e satisfeitos. Ela é a nossa mamãe Jurema!

Os dias foram passando e muitos desafios e aprendizados foram se apresentando, como deve ser. Conhecer e conviver com os mapienses em geral, e com todos aqueles que estiveram lado a lado com o Padrinho Sebastião na concretização do sonho da comunidade, faz crescer e consolida o amor pela doutrina, haja coração.

Finalmente, não poderia deixar de citar os encontros com o Padrinho Alfredo e com a Madrinha Rita. Eles irradiam harmonia e atestam em cada gesto e em cada palavra o sentido e a continuidade da missão do centro livre.

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